quinta-feira, 11 de março de 2010

Palavras...

Após algum tempo sem escrever praticamente nada, resolvi, hoje, escrever algumas palavras sobre sentimentos já tão abordados por tantas pessoas conhecidas na mídia e desconhecidas, palavras que deveriam incutir sentimentos de paz, tranquilidade, harmonia, etc., enfim, atrelados na confiança e na esperança de uma amizade pura, de um namoro transparente, de noivados que acrescentem à futura família uma base sólida para construção de uma sociedade reta.
Porém tais palavras tornaram-se tão banais quais fossem tais sentimentos ou gestos encontrados em qualquer ambiente, então, vemos palavras sagradas como “amigo”, “amor”, “honestidade”, sendo utilizada por pessoas que encenam ser aquilo que ainda são. Mas o que são essas pessoas?
Essas pessoas aproximam-se as serpentes, cobras e víboras, animais de uma beleza inestimável, porém demonstram sua beleza no seu rastejar e, infelizmente, muitos se deixam se encantar pelo modo astuto desses animais em locomover-se, silenciosamente, mas tendo em mente toda rota do plano a ser executado.
O plano é executado na espreita e assim, no momento certo, eis o bote perfeito, utilizando-se aquelas palavras: “sou amigo”, “sou honesto”, sou isso ou sou aquilo, pois tais pessoas são capazes de ganharem o Oscar de melhor ator ou atriz, não o de coadjuvante, mas o de ator principal.
Contemplando tal cenário parece que esse animal asqueroso é o grande vitorioso, mas graças a técnica dos pesquisadores existem as vacinas que revertem o mal com o tempo... E o tempo caro leitor é o senhor da história e saberá julgar os animais rastejantes que infelizmente almejam ser águias, porém sempre rastejarão sobre a terra e, ainda, com a triste lembrança que um dia quase veriam sua vítima abatida, mas sempre amargar-se-á com sua cura.