quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Bondade existente no ser humano

Certamente você já escutou a música do pe. Fábio de Melo quando ele canta e encanta com os versos bem pronunciados que “…sim, todo homem é bom…”. Quando eu escutei essa música pela primeira vez, pensei, esse padre está ficando doido, porém a vida nos traz a maturação necessária para compreender. Compreender o quê?

Compreender que todo homem e mulher possui uma história de vida. E essa história inicia-se na união de um grande amor, também, de um homem e uma mulher, sendo gerada inicialmente com muito cuidado, carinho e amor num local de sonhos durante nove meses e, ali, no local onde tudo é possível inicia-se o passo para concretização do sonho do homem e da mulher, mas também, do novo ser gerado.

Esse menino ou menina, eternizará ou não, o sonho do homem e da mulher, mas na certeza que serão bons, boas pessoas, porque foram gerados no amor e para o amor.

Dando um salto no tempo, quando encontramos uma pessoa ou quando permitimos uma pessoa entrar em nossa vida, conhecemos aquela pessoa daquele instante em diante e assim taxamos: essa pessoa é assim ou assada (legal, enjoada, prolixa, simples, etc.), mas descartamos uma história de vida atrelada, então somos fadados a errarmos no pré-julgamento sumário.

Acho engraçado determinado locutores de meio de comunicação endeusarem determinadas pessoas (cantores, políticos, pessoas simples da sociedade, etc.) sem conhecerem o porquê de agirem, no hoje, dessa ou daquela forma e passam à sociedade (através do rádio, televisão, Internet, jornal, etc.) uma determinada informação como se fosse a correta, a verdadeira, até porque é fácil julgar sumariamente o momento político, religioso ou o fato acontecido, mas e a história acoplada a essa pessoa? Isso não conta? Por qual motivo age ou agiu dessa forma? Com certeza o início para responder tais questionamentos deve ter início lá no local dos sonhos.

Por isso concordo que todo homem é bom, porque nasceu na bondade e para a bondade e o caminho continua aberto, cabe a ele escolher: bondade ou maldade?