terça-feira, 7 de julho de 2020

É NECESSÁRIO E R U D I T A R!

Por Gustavo Carvalho Lins

Às vezes crio novas palavras (neologismo), a partir de outras já existentes, e, hoje pela manhã, veio à mente a palavra erudito, aguçado pelo filósofo Mario Sérgio Cortella, e em tempos de pandemia, do tão falado "isolamento social" (entre aspas porque nunca as pessoas tiveram tão juntas e grande parte da população brasileira gosta de quebrar regras), mas vamos ao motivo do texto: em tempos de pandemia ocasionada pelo novo Coronavírus é necessário eruditar!

Sim, repito: E R U D I T A R!

Erudição, advém do latim eruditus, sendo, conforme diversos dicionários, aquele que é detentor de uma vasta cultura, sendo que essa palavra, também, pode ser aplicada à música ou à leitura, e à cultura de forma geral.

E qual a relação de erudição e pandemia? Digo que é uma relação de amizade, quase amorosa. Isso porque, tempos de pandemia, com o passar dos dias, as pessoas tendem a ficar rancorosas, impacientes, desesperançosas e até doidas (nos casos mais graves). Entretanto, é um ótimo momento para retirar o ranço, retirar a impaciência, retirar a desesperança e retirar, em alguns casos, hábitos que nos levam à beira da loucura. Portanto, é necessário: E R U D I T A R!

É necessário avançar para águas mais profundas, como orientou Jesus Cristo aos seus discípulos. É necessário sacudir a poeira da preguiça que tende a se depositar em nossas mentes e em nossos corações, por falta de uso. Agora, cuidado! Ser erudito, não é ser arrogante, achar-se melhor, o último morango do nordeste, ou de qualquer outra região do planeta, pois podemos em vez de dar um passo adiante, retroceder quilômetros.

Portanto, ser erudito ou ter erudição, não significa sair arrotando que "sou o melhor, por isso os demais não são ninguém", muito pelo contrário. O erudito respeita o próximo, dá bons conselhos, ajuda a clarear o que está escuro. Portanto é preciso E R U D I T A R, em tempo de pandemia, e, sobretudo, quando a anormalidade voltar ao seu normal.

E, digo, para finalizar, é bom E R U D I T A R, e para esse exercício, às vezes, a nossa alma precisa desbundar as coisas belas e simples da vida.   

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